Por: Ricardo Cesar Toniolo | Prompte et Sincere
Então vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciãos, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete Espíritos de Deus enviados por toda a terra. (Ap 5:6)
A Páscoa é o tempo em que relembramos com gratidão o sacrifício de Jesus e celebramos com alegria sua vitória sobre a morte. Em Apocalipse 5, temos uma das imagens mais ricas para compreendermos a profundidade da Páscoa: um Cordeiro, como tendo sido morto, mas de pé no centro do trono de Deus.
Na cruz, Jesus se ofereceu como o Cordeiro pascal — aquele que tira o pecado do mundo. Sua morte não foi acidente, mas plano divino. Ele foi imolado, sim, mas agora está de pé, vivo, glorificado, reinando para sempre.
Esse Cordeiro, que carrega as marcas da cruz, possui sete chifres, símbolo de autoridade completa, e sete olhos, que representam o Espírito Santo agindo em toda a terra. Ou seja, o Cristo da Páscoa não apenas ressuscitou — Ele reina, vê tudo, e governa com sabedoria e poder.
Ao celebrarmos a Páscoa, olhamos além do túmulo vazio, olhamos para o Cordeiro que vive e está no trono. A ressurreição não foi apenas um retorno à vida, mas a exaltação daquele que venceu o pecado, o inferno e a morte.
Que neste tempo pascal, nossos olhos se voltem ao Cordeiro. Que Ele seja o centro da nossa adoração, da nossa fé e da nossa esperança. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi morto — mas vive, e reina para sempre! Aleluia!